O QUE É QUE A BANANA TEM?


Uma banana contém entre 80 e 120 calorias, dependendo da variedade e do tamanho. É considerada um excelente alimento devido ao seu valor nutricional. Verde, é constituída de água e amido, e é por essa razão que seu sabor é adstringente. À medida que vai amadurecendo, o amido transforma-se em açúcares mais simples, como a glicose e a sacarose, que lhe dá sabor doce.

Outros nutrientes representativos da banana são o potássio, o magnésio, o ácido fólico e a vitamina B6. O potássio auxilia na regulação da tensão arterial, no equilíbrio dos fluidos do corpo e na contração muscular. Evita a ocorrência de cãibras em atividades físicas. Já no que diz respeito ao ácido fólico (também conhecido por vitamina B9), ele tem um papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e a doenças cardiovasculares.

Energética, fácil de consumir e de rápida digestão - menos de duas horas -, a fruta é recomendada para todas as idades. Para os esportistas, são indicadas por sua riqueza em glicídios (açúcares), vitaminas do grupo B, potássio e magnésio, elementos importantes para um bom desempenho muscular. A fruta pode ainda auxiliar na manutenção das defesas imunológicas.

Em uma área de 25 hectares, Teixeira colhe 2,5 mil caixas de 21 quilos por mês de uma lavoura de 50 mil pés de banana, distribuídos em 70% da variedade nanica e 30% da prata. Batico mantém cinco funcionários em sua propriedade. "Comecei a plantar banana-prata em 1998 porque percebi que o consumo crescia. Hoje, o Rio de Janeiro, por exemplo, consome mais prata que nanica", conta o produtor. Outra mudança recente foi o adensamento do plantio. Atualmente, as mudas de banana-nanica são cultivadas com uma distância de 2,5 metros entre os pés, em comparação com os 3 metros anteriores. "O adensamento evita a proliferação de mato no bananal", diz. Como o mercado está cada vez mais exigente, os cuidados no pós-colheita também aumentaram. Teixeira resolveu terceirizar esse serviço. "Entrego a produção ao comprador no barracão e ele é quem lava, seleciona, embala e transporta a fruta." Com isso, Teixeira pode se concentrar somente na parte agrícola e melhorar os indicadores de sua plantação.

Ao longo da última década, as frutas brasileiras se tornaram mais bonitas e o pós-colheita é realizado hoje com o máximo de cuidado. "A casca da fruta deve ser preservada ao máximo, pois o mercado exige a fruta intacta e qualquer marca na banana verde fica preta quando ela amadurece", diz Sergio José Haiek, produtor da terceira geração de uma família que se dedica há décadas à melhoria da qualidade de suas plantações e tem tradição na exportação da fruta. Com duas propriedades, que somam 200 hectares, destinadas ao plantio de 220 mil pés de banana, sendo 85% nanica e 15% prata, Haiek cuida pessoalmente do pós-colheita e trabalha diariamente na lavagem, seleção e embalagem de suas frutas junto com os 50 funcionários que mantém. O cuidado reflete a preocupação do produtor com o aspecto de sua safra. "Temos uma longa história de exportação para o Uruguai e Argentina. E isso se deve à qualidade de nossa produção. Esse é nosso maior patrimônio", diz. A família Haiek, na figura de Jorge Haiek, avô de Sérgio, iniciou as vendas para o Uruguai há 51 anos. Jamil Haiek, pai de Sérgio, firmou um contrato com a Argentina 16 anos atrás. "A minha missão, como terceira geração envolvida nessa atividade, é manter a qualidade de nossos produtos", diz Sérgio. Da colheita anual de 270 mil caixas de 21 quilos de banana, 95% segue para o mercado externo, em especial para os clientes Ciro Gentile, do Uruguai, e Bananamerica, da Argentina. "São parcerias construídas com base na confiança e honestidade das empresas envolvidas", diz Sérgio, que diariamente embarca uma carga de mil caixas para o Uruguai. Os contratos no mercado externo garantem ao produtor segurança quanto ao pagamento, tranquilidade em relação à venda de eventuais excedentes de produção e lucro 16% maior que o pago pelos clientes do mercado interno. Em meados de março, a caixa de 21 quilos da banana-nanica era cotada entre R$ 5 e R$ 6 no mercado interno. Sérgio recebe R$ 7 por caixa comercializada aos vizinhos Uruguai e Argentina. Já a banana-prata era comercializada entre R$ 18 e R$ 20 no mercado interno no mesmo período.

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